terça-feira, 11 de setembro de 2018

Eletrobras lança novo plano de demissão voluntária; caminhoneiros desistem de protesto nesta quarta-feira e outras notícias

Plano de demissão voluntária da Eletrobras pode desligar 2,4 mil funcionários. Marcado para começar em outubro, o PDV deve ocorrer em meio ao processo de privatização de seis distribuidoras da estatal. Segundo a presidência da Eletrobras, a razão para os desligamentos seria a implantação de novas tecnologias, como o sistema SAP, e a padronização de processos internos com o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) — mudanças que reduzirão a quantidade de profissionais necessários para realizar as atividades da empresa. A estimativa é que o PDV custe R$ 1 bilhão à Eletrobras, que deve terminar o ano com cerca de 12 mil funcionários.
Caminhoneiros recuam e dizem que não haverá protesto nesta quarta-feira. O reajuste da tabela dos fretes e a promessa de fiscalização nas estradas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), fizeram os caminhoneiros autônomos afirmarem que irão à Brasília nesta quarta-feira apenas para conversar e entender melhor as medidas anunciadas pela agência. Uma greve ou até mesmo um protesto, neste momento, estão descartados. Segundo Wallace Landim, um dos líderes dos caminhoneiros autônomos, as lideranças dos estados irão a capital federal para conversar com a agência e entender melhor como será a fiscalização da tabela do frete. Novos atos são esperados apenas para 9 de outubro, data da audiência pública que irá debater a fiscalização.
Contrato intermitente ainda não decolou no país. Novidade da reforma trabalhista que chegou com a promessa de formalizar o trabalhador sem jornada fixa, o contrato intermitente representa apenas 5% do saldo total de vagas de emprego entre janeiro e julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em julho, o saldo de vagas era de 47,3 mil para todas os tipos de contratação, mas apenas 3,4 mil deles eram contratos da nova modalidade. A expectativa do governo quando a nova lei entrou em vigor era de geração de 2 milhões de ocupações por demanda em três anos. Vale lembrar ainda que há inchaço nos dados: os números do Caged consideram contratos assinados, mas o empregado não necessariamente foi chamado para trabalhar naquele mês.
Número de investidores no Tesouro Direto bate recorde. Em julho, foi registrado a maior entrada em um mês desde o início do programa, em 2002: 107 mil novos cadastros – e 27 mil acima do mês anterior. Os brasileiros também estão aplicando mais: foram 16 mil novos cadastros ativos contra 10 mil em junho. Ao todo, já são mais de 2,3 milhões de cadastros no programa de compra e venda de títulos públicos, um aumento de 55,7% no último ano. Para Paulo Marques, gerente de relacionamento institucional do Tesouro, as incertezas tanto nos mercados exterior e interno levam as pessoas para aplicações menos arriscadas. Assim, elas caem na renda fixa, mesmo com juros em um patamar historicamente baixo.
Vale começa a operar a primeira mina do Brasil com caminhões sem motoristas. Com a adoção dos veículos autônomos, a empresa conseguiu aumentar, em apenas um mês, 26% o volume de minério transportado na mina de Brucutu, em Minas Gerais. A iniciativa custou US$ 62 milhões em investimentos e seis anos de pesquisas e testes em conjunto com a Caterpillar, fabricante dos veículos. Os caminhões são guiados à distância, por controle remoto. A ideia da Vale é dobrar o número da frota inteligente até 2019.
Vídeo do dia: a publicidade tradicional, que promove uma comunicação unilateral com o consumidor, está com os dias contados. O marketing do futuro — e também do presente — deve ser “conversacional”, diz Raphael Godoy, líder de marketing da Zenvia Mobile, em entrevista a Marc Tawil, diretor da Tawil Comunicação. Hoje, as marcas precisam abrir canais de diálogo com o cliente para entender suas necessidades e trazer soluções de forma rápida. Esse processo se beneficia da tecnologia dos “chatbots”, softwares que simulam a fala humana em bate-papos online, mas não se limita a eles. Mais do que as ferramentas em si, afirma Godoy, é preciso investir em uma nova mentalidade sobre o propósito atual do marketing:

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